Poema Obsceno
“Façam a festa
Cantem. Dancem que eu faço o poema duro. O poema murro Não se detenham: Bethania, Martinho, Estação Primeira. Mangueira. Salgueiro Todos, enquanto eu soco este pilão que não toca no rádio Não se prestará a análises estruturalistas. OBSCENO como o salário de um trabalhador aposentado. O poema O amor que era pra você |
||
Ferreira Gullar |