Apesar da vitória do movimento sindical quanto a inserção nos códigos de éticas das empresas, do tema Assédio Moral, lembramos que somente isso não basta! É necessário que as empresas reconheçam as causas da violência moral no ambiente de trabalho, fundamentalmente aquelas relacionados aos novos modelos de gestão (organização de trabalho), sem esquecer que é dever dos empregadores garantir condições de trabalho adequadas e que não coloquem em risco a saúde e segurança dos trabalhadores e trabalhadoras. A violência moral é um risco invisível e como tal deve ser eliminado através de informação e sensibilização coletiva, práticas preventivas e fundamentalmente, mudanças na organização de trabalho.
PETROBRAS – Código de Ética – agosto de 2003
Relação no trabalho. Artigo especifico
1.4. Quanto às intimidações, os empregados do sistema Petrobrás:
- Não as toleram, bem como não toleram ameaças ou assédios de qualquer tipo.
- Não se submetem a situações de assédio moral (entendido como o ato de desqualificar repetidamente, por meio de palavras, gestos ou atitudes, a auto-estima, a segurança ou a imagem do empregado em função do vínculo hierárquico) e denunciam o assediador.
- Respeitam a hierarquia, porém informam imediatamente à gerência superior qualquer comportamento irregular, desde que devidamente fundamentado.
- Comunicam imediatamente aos seus superiores hierárquicos, para as providências cabíveis, qualquer aliciamento, ato ou omissão que julgam contrários ao interesse do sistema Petrobrás. Não cedem a pressões que visem à obtenção de vantagens indevidas.